O Inaudito Povo
Numa terra de mitos e numa era de magia, o destino de um grande reino assenta nos ombros de um jovem rapaz. O seu nome é Arthur. Arthur é o príncipe herdeiro do reino de Aregon, ele é um jovem cavaleiro destemido e corajoso, é determinado no que toca as suas responsabilidades.
Uther é o rei do grande reino do meio, é um rei invejoso e ganancioso, só pensa nele próprio. No que referia assuntos do povo, ele não quer saber, pois não gosta de camponeses sujos, mal cheirosos e doentes. Ele só quer saber dos grandes nobres que o apoiam em todas as suas decisões.
Naquela época, uma grande era de fome esvoaça rapidamente, as colheitas do povo estavam a ficar secas por causa do calor, as pessoas fechavam-se dentro das suas casas, pois não se aguentava lá fora.
Na praça central do reino, o povo reúne-se manifestando, pois tencionam chamar o rei para que os ajudasse na sua alimentação. O povo chamava, chamava e chamava, mas nada acontecia, pois o rei não ligava ao chamar do povo, porque não os queria ajudar. No entanto, nobres guerreiros tentam convencer o rei a ajudar o povo, mas novamente nada aconteceu, o rei não tinha mudado a sua decisão. E quando o rei toma decisão é como se fosse uma lei, pois se alguém tenciona-se desobedecer era condenado á morte ou ia para as masmorras, porque o rei não quer traidores no seu reino. Ao entardecer, Arthur chega de uma demanda e, mal entrou pelos portões do reino ouviu o povo a exclamar “Uther, Uther, Uther,…”, e Arthur vê que o povo está revoltado contra o seu pai. Ele abre as portas do castelo e começa a resmungar, pois ao contrário de seu pai ele gosta do povo, e tencionava ajuda-los. Arthur, mal encontrou o pai, conversou seriamente com ele, chamando-o á razão, fazendo-o vê-lo que o povo estava a passar fome e tinha urgentemente de mudar de decisão, senão haveria consequências muito trágicas. Mas Uther não mudava de decisão, pois era insensível e arrogante.
Arthur não gostava de ver o povo sofrer, portanto reuniu os grandes cavaleiros na mesa real, para o ajudarem a tomar uma medida. Horas depois, tinham tomado uma decisão, iriam planear um atentado ao rei, pois os nobres cavaleiros que administravam o reino estavam cansados da atitude de Uther e por isso concordaram com Arthur e fazer um atentado ao rei. A atitude a fazer logo que Uther estivesse morto, é subir ao trono o príncipe herdeiro do trono, Arthur, e alcançar o poder. Ele iria controlar todo o reino e iria ajudar o povo nas suas necessidades.
Tinha chegado a hora, o rei Uther dormia profundamente, Arthur sobe ao quarto na torre mais alta, adormece os guardas á porta do quarto de seu pai e entra. Já estando lá dentro Arthur dirigisse á cama do pai e pensa “Irei matar o meu próprio pai, que me criou desde criança?”, mas Arthur tomou a atitude mais correta, e sussurrou “O povo não merece estar á merce deste homem.”. E nesse preciso momento Arthur ergue o punhal e… mata o seu pai com uma facada no coração. Mas antes de morrer oficialmente Uther levanta-se repentinamente e olha para Arthur e morre a dizer “Porquê meu filho?” e ele fica com uma memória triste, ver o seu pai morrer por causa dele.
No dia seguinte, o funeral do rei acontece, o rei foi metido em cima de paus num barco, que iria ser despejado no Lago das Almas em chamas. Uma semana depois, Arthur é jurado e aclamado rei de Aregon, sobe ao trono o príncipe herdeiro que agora se torna rei. Foi um dia de festa para todos, pois foram buscar as últimas reservas de comida para fazer um banquete com toda a gente do reino convidada.
Após a sua coroação Arthur que agora é rei, tenta procurar uma solução para a fome do povo e também para a das classes privilegiadas. Pensou, pensou, pensou e… nada, não tinha tido nem uma sequer ideia. No dia seguinte, chega uma carta de Caspian, rei de Aregon, a dizer que estava igualmente a passar por necessidades e que queria ajuda o mais rapidamente possível. Ao acabar de ler a carta o rei Arthur tinha pensado em fazer uma proposta ao rei Caspian. Essa proposta é juntar os dois reinos, de Avalone Aregon, por um casamento entre Arthur e Gueniver, filha mais velha do rei Caspian. Quando a carta chegou às mãos do rei Caspian ele nem pensou duas vezes, respondeu logo que sim.
Mas, no entanto, ambos os povos continuavam a chamar os reis á razão, pois os povos não sabiam o que os reis preparavam, estavam a ficar preocupados e a andar a dizer que os reis estavam a ficar sem rumo, estavam a espalhar-se pelo caminho. Então os povos continuavam com fome e, já não aguentavam muito mais. Ambos os reis não ouviam o chamamento do povo, pois estavam mais preocupados com o casamento, que iria fazer uma aliança entre os dois reinos, iriam ser como um só. A data do casamento entre Arthur Gueniver iria ser na próxima semana.
Tinha chegado o grande dia, o dia do casamento, o dia que talvez resolve-se o problema da fome que cada vez mais se espalhava rapidamente pelos todos os reinos. Mas naquele dia só pensavam numa coisa, o casamento. Os preparativos estavam prontos, a decoração exuberante e, Arthur e Gueniver ambos muito felizes, pois sabiam que era a decisão acertada.
Após o casamento, Caspian alerta Arthur a dizer que o povo já não aguenta muito mais. Então Arthur e Caspian mais os nobres reúnem-se na mesa real. Estão a planear invadir o reino vizinho, Arendel, pois era o único reino que não estava a passar necessidades, porque tinham uma vasta rede de alimentos, economias,… Então tinham decidido, iriam atacar Arendel. Com um exército numeroso iriam combater as tropas de Leon, o rei de Arendel. Estas tropas são mortíferas e as mais perigosas que existem, pois não deixam escapar qualquer “presa”, mas eles têm uma vantagem, são o exército mais numeroso de todos, são três vezes maior do que qualquer outro exército.
Tinha chegado o dia, Arthur tinha o seu exército a postos e sabia na perfeição a estratégia militar, como qualquer outro cavaleiro, pois não podia haver erros. O mesmo acontecia com o exército de Caspian, também este estava preparado. O plano é: o exército de Arthur avança primeiro, pois este é mais nobre e mais forte, que iria combater os guardas do palácio e eram responsáveis pela destruição do castelo, e o de Caspian iria recolher todos os alimentos possíveis e iria metê-los em carroças para serem transportados para o castelo de Arthur.
Tinha chegado a hora de tudo acontecer, Arthur e o seu exército entraram pelos portões do castelo e mataram os guardas, começaram a incendiar o castelo e a destruí-lo com fortes catapultas que lançam gigantes rochas em chamas, enquanto o exército de Caspian retira todos os alimentos, armas, roupas, gado, tudo o que fosse essencial, para que ambos os povos tivessem uma vida melhor.
Arthur e Caspian tinham saído vitoriosos, pois conseguiram o que tencionavam ter e o povo tinha melhores condições de vida.
Autor: O Rouxinol do Imperador