Criar uma Loja Virtual Grátis
A Fada Oriana
A Fada Oriana

A  INAUDITA  CIDADE

 

    Havia uma cidade, muito longe de tudo e de todos, mas onde havia de tudo o que alguém possa imaginar! Era uma ilha, mas tratada como cidade, que ninguém conhecia e que nem podia ser descoberta, pois é quase impossível de encontrar esta ilha porque ela ta protegida com uma cobertura que nenhum olho do ser humano pode detetar, apenas que um ser humano com alma de animal e espirito bom é que a pode ver.Esta ilha grande e escondida, fica no meio do grande Oceano Pacífico, repeleta com animais e plantas fantásticos que nunca ninguém vira até eu conhecer. Os animais e plantas aqui, por incrível que pareça falam e comunicam para os seres humanos, mas nao comunicam com qualquer um, pois eles só falam com gente boa e que acredita que eles possam falar. Eles percentem tudo o que se passa á volta deles. O ser Humano consumidor e egoísta nunca poderá encontrar este lindo paraíso e misterioso, pois se o encontrar acabará com ele decerteza absoluta.

  Hás uns meses atrás, eu, Mary Horan com 16 anos, fui numa expedição marinha com o meu pai, o capitão do navio, Sr. Horan e com o meu irmão, Niall Horan com 18 anos e obviamente com os marinheiros do meu pai. Nós já navegavamos à uma semana e eu, pessoalmente, não sabia bem o que meu pai pertendia descobrir. Eu e o meu irmão passavamos o tempo, dia e noite, da grande viagem a jogar cartas ou divertiamo-nos a pendurar nas cordas e a balansar. Nós os dois sempre fomos muito chegados e somos os melhores amigos, contamos tudo um ao outro, apesar de ás vezes termos as nossas discussões, mas isso faz parte em todas as relações de irmão e irmã.

  No 10 dia, notei que o céu estava um pouco escuro e enubuado, mas não liguei e não comentei isso com ninguém. Durante a noite o mar começou a agitar-se um bocado e cada vez mais se movimentava. O barco balançava ao ritmo das ondas fortes e zangadas do mar. Meu pai começou a preocupar-se e a preparar-se para a grande tempestade que nos esperava. A tempestade parecia que nao ia acabar e que estava a piorar, o barco balançava cada vez mais, a chuva era mais intensa, o frio aumentava, o vento assobiava muito mais alto que eu poderia calcular,o nevoeiro pousava sobre o mar e sobre nós e já não se via quase nada. Eu e o Niall estavamos na parte inferiror do barco e não podiamos sair, pois nosso pai nos odernou a ficar quietos e que não poderiamos sair daquele local. Mas eu não consigui estar muito tempo ali dentro então tive que sair e tentar ajudar o meu pai. Eu não podia que caísse ao mar e morresse. O meu irmão tentou impedir-me mas não resultou e acabou por vir atrás de mim para, talvez tentar proteger-me.

  Quando cheguei onde pretendia vi o meu pai tão aflito a tentar salvar-se a si, ao barco e aos seus marinheiros. Eu não isitei e fui logo ajudá-lo. Ele quando me viu começou a berrar comigo e a dizer:

- Mary vai já lá para dentro! Não quero que te maxuques. Isto é uma ordem e tens que a cumprir agora.

- Não vou. Tenho sempre obdecido a tudo que tu me pedes, mas desta vez não o vou fazer. Não te vou deixar que morras aqui, no meio do mar e da escuridão. Esta é a minha oportunidade para te tentar ajudar e salvar do perigo que ainda possa vir.- disse eu com toda a confiança que podia ter neste momento.

  No momento que acabei de dizer isto, veio uma rajada de vento que desequilíbrou o meu pai e o tentou mandar para dentro do mar, mas eu fui a tempo de o segurar e puxá-lo para o topo. Mas quando acabe de o pôr dentro do barco, um dos paus das velas soltou-se e foi contra mim deitando-me para o fundo mar. Naquele momento senti a cair sobre a água gelada do mar, e tentar nadar um pouco para me manter na superfície, mas não durou muito, pois não aguentei. Só conseguia ouvir o meu pai e o meu irmão a gritarem pelo eu nome à minha procura, mas não me acharam. Eu pensei mesmo que era o meu fim, pois sentia cada vez mais o meu corpo a ser levado pela corrente forte pelo mar adentro e a afundar-me e fiquei em consciente.  

  Eu comecei a abrir os olhos, senti areia e cheiro a praia. Sentia-me sonza e a tremer de frio, mas ainda não tinha acordado por completo. Comecei a preocupar, pois não sabia onde estava, onde estava toda gente, o meu irmão, o meu pai, a tripulação... Senti alguém a pegar em mim e começar a andar, mas pensei que estivesse a sonhar e que aquilo não passe de um simples sonho que tivesse a ter e acabei por adormecer novamente.

  Quando voltei a acordar, por completo, estava deitada numa cama confortável feita de folhas e palha e senti a alguém no fundo da cama. Se não estava enganada, era um rapaz alto, com um cabelo meio encaracolado volumoso que tapava a sua testa e quase chevam aos seus enormes olhos verdes. Ele mandou o seu cabelo para trás com a mão direita e falou:

- Como te chamas?

- Mary Horan.- disse um pouco reciosa e tímida.

- Eu sou o Harry, muito prazer. – apresentou-se com um sorriso para me tirar o medo dele e para me sentir mais confortável.

- Podes me dizer onde estou?

- Tu estas num sítio seguro, acredita.- respondeu e não dissemos mais nada um ao outro e já se ia embora.

- onde vais? Posso ir contigo?- disse com algum medo.

- Anda, assim amostro-te a ilha toda, se quiseres é claro.

- Obvio que quero, sempre fui muito curiosa portanto não poderia recusar.- quando acabei de falar ele mandou um sorriso, esticou a mão dele e agarrou a minha com uma força inacreditável. Saímos de uma cabana que ficava no topo de uma árvore enorme e que aparentemente, os animais não costumavam a frequentar.

  Andamos e andamos e eu achava aquele lugar magnifico, lindo, maravilhoso e devia estar com a boca aberta de tanto espanto. Quando via um animal escondia-me um pouco atrás do Harry e ele dizia sempre que não faziam mal, mas lá no fundo não me sentia muito segura ao aproximar me deles. Nós passamos por um local, em que tinhamos de o atravessar a saltar de pedra em pedra que lá existira  e quando pousei o pé na última pedra, pisei algo e alguém disse:

- Auhhh olha por onde andas!- disse um animal estranho, que estava escondido e que tinha deixado sua cauda em cima da pedra.

- Desculpe Sr. Animal ! – quando acabei de falar é que apercebi que estava a falar com um animal e que eu o consegui perceber e fiquei um pouco assustada e virei para trás para observar e questionar Harry.

  Ele também ficou pasmado com aquilo e disse:

- Como é que também o percebes? – perguntou-me

- Tu também o percebes?- disse cada vez mais confusa com tudo isto, eu não estava a perceber nada e pensei novamente “Isto é um sonho, Mary! Isto é um sonho!”

- Ok, eu vou te explicar tudo, mas tens que me ouvir até ao final.- disse determinado contudo o que acabára de dizer.

- Esta bem.

- Bem, para começar tu estas numa ilha mágica que pouco os a conhecem e só os que têm alma de animal e espírito bondoso é que consegue aqui entrar, pois não é qualqer um que a consegue ver e entrar nesta ilha. Ela tem uma cobertura que a tapa do olho humano egoísta, maldoso e deixando a descobrir quem merece. Se tu estas aqui neste momento é porque tens uma alma de animal e espírito de bondade e isto não aconteceu por um acaso. A Natureza é que criou a tua situação para poderes chegar até aqui. Esta ilha contém segredos, mistérios valiosos e importantes. Contém animais diferentes de todos os outros. Eu sei disso, pois já estou aqui á muito anos. Fui criado aqui desde pequeno. Pelo que me contaram, eu vinha com meus pais numa embarcação, numa viagem para outro país, mas ouve uma tempestade enorme que me trouxe até aqui. Esta Natureza foi quem me ajudou a crescer.

- Bem, a mim aconteceu quase a  mesma situação que tu tiveste à uns anos atrás e gostava de saber como poderei sair daqui.- respondi

- Nem eu sei só a Ilha é que sabe qual o momento certo para saires daqui. Eu desde que vivo cá até agora, tem sido uma diverção e um espetáculo, pois isto é assim, maravilhoso.

   Acreditei nele e acompanheio em tudo e ele amostrou-me a ilha e os animas. Queria ficar lá,mas também gostava de estar com a minha família!

 

 

Autor: A Fada Oriana